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Casamento Espírita Existe? Espiritismo não tem Casamento Espírita?

Casamento Espírita

Nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita (que segue os postulados da Doutrina Espírita) realiza casamentos, pois no Espiritismo não existem sacramentos, rituais, dogmas ou mesmo cerimônias.  

Casamento espírita

No entanto, como o casamento no civil quase sempre é seguido de uma festa onde se encontram familiares e amigos, alguns casais espíritas aproveitam a ocasião para fazer uma prece, por exemplo, a fim de que selar esse importante momento para ambos juntos de pessoas queridas.  

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um diretor de centro, um orador espírita, um médium etc.), até porque sabemos que muitos amigos espirituais também estarão presentes.  

Os noivos espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas procurando fazer prevalecer as suas.  

“Amaro e Zulmira, reconhecidos aos gestos de amizade e carinho que recebiam constantemente dos noivos, ofereceram o lar para a cerimônia que, no dia marcado, se realizou com o ato civil, na mais acentuada simplicidade.  

Veja:

Casamento Espírita como é? 

“Muitos companheiros de nosso plano acorreram à residência do ferroviário, inclusive as freiras desencarnadas que consagravam ao enfermeiro particular estima.  

“Os recém-casados queriam orar, em companhia dos laços afetivos, agradecendo ao Senhor a ventura daquele dia inolvidável.  

Quem pudesse ver o pequeno lar, em toda a sua expressão de espiritualidade superior, afirmaria estar contemplando um risonho pombal de alegria e de luz.  

Clarêncio abeirou-se dele e afagou-lhe a cabeça que os anos haviam encanecido, e seus engelhados lábios, no abençoado calor da inspiração com que o nosso orientador lhe envolvia a alma, pronunciaram comovente rogativa a Jesus, suplicando-lhe que os auxiliasse a todos na obediência aos seus divinos desígnios.”  

 

O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, o respeito com o cônjuge, a atenção, a amizade, as demonstrações de amor, a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar.  

Casamento Espírita é de alma para alma e não depende de formalidade alguma. 

Em um casamento espírita não há cerimônia religiosa, há somente o casamento civil, pois o Espiritismo, seguindo o evangélico preceito “dai a César o que é de César”, recomenda obediência às leis humanas que visam a ordem social.  

E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.  

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é

preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se

comunique para “DAR A BÊNÇÃO”.  

Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade,

respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas.  

Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já

conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais.  

Casamento Espírita vontade dos futuros cônjuges 

Amaro e Zulmira, reconhecidos aos gestos de amizade e carinho que recebiam constantemente dos noivos,

ofereceram o lar para a cerimônia que, no dia marcado, se realizou com o ato civil, na mais acentuada simplicidade.  

Muitos companheiros de nosso plano acorreram à residência do ferroviário, inclusive as freiras desencarnadas que

consagravam ao enfermeiro particular estima.  

Os recém-casados queriam orar, em companhia dos laços afetivos, agradecendo ao Senhor a ventura daquele dia inolvidável.  

Quem pudesse ver o pequeno lar, em toda a sua expressão de espiritualidade superior, afirmaria estar

contemplando um risonho pombal de alegria e de luz.  

Clarêncio abeirou-se dele e afagou-lhe a cabeça que os anos haviam encanecido, e seus engelhados lábios, no

abençoado calor da inspiração com que o nosso orientador lhe envolvia a alma, pronunciaram comovente rogativa a

Jesus, suplicando-lhe que os auxiliasse a todos na obediência aos seus divinos desígnios.”  

 

O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve

a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar.  

Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte

(do corpo) nos separe “TEMPORARIAMENTE”.